“Quando morto, na cruz, Jesus é a extensão de muitos corpos. Se tiver algum cristão que negue essa informação, por certo não leu a Bíblia”, diz Vieira.
Com temática voltada para a famigerada “Teologia da Libertação”, o samba-enredo da escola fala em Jesus com “rosto negro, sangue índio e corpo de mulher” e tornou-se alvo de abaixo-assinado do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira, de viés conservador.
“Eles fazem oposição até ao papa. Imaginem o que pensam de uma expressão artística associada à periferia”, disse o carnavalesco a Folha.
Em provocação ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL), a letra do samba-enredo também fala em “Messias de arma na mão”.
Um suposto pastor fará parte do desfile, como uma das “faces de Jesus”, além de ter sido o “consultor teológico” para a formação do desfile da escola.
(Gospel Prime)